História gaúcha é tema de viagem da EEEM Fazenda Vilanova

 

Estudantes do 2º Ano visitaram as cidades de Rio Pardo e Santa Cruz do Sul 







 

Rua da Ladeira, Rio Pardo

Professores e estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Fazenda Vilanova conheceram de perto parte da história do Rio Grande do Sul. Eles viajaram, no mês de maio, para o Vale do Rio Pardo e visitaram diversos pontos que remontam o período colonial brasileiro.

O professor de História, Diego Vedoy, foi o responsável pela organização da excursão, em que participaram alunos das turmas 201 e 202, do segundo Ano do Ensino Médio.

Conforme o docente, o objetivo da atividade foi proporcionar vivências que possibilitam uma releitura da cultura e tradições do Rio Grande do Sul para complementar o conteúdo de História e obter uma melhor compreensão etnocêntrica da população gaúcha. 

“É enriquecedor quando você tem um vislumbre à frente de algum local que ainda permanece com resquícios culturais ou arquitetônicos referentes a estas temporalidades posteriores que se enquadram no Brasil colonial”, explica.

O entendimento prático desta citação do professor pôde ser visto no início do percurso da viagem, na cidade de Rio Pardo. O local fez parte Capitania de Rio Grande de São Pedro e foi um dos quatro primeiros centros urbanos do Rio Grande do Sul.




Lá, os estudantes conheceram a Rua Júlio de Castilhos ou Rua da Ladeira, a primeira via calçada do Estado. Construída com pedras irregulares retiradas do Rio Jacuí, em 1813, a via é tombada pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1955, e trouxe à estudante Alana da Rocha Dresch a sensação de voltar no tempo.

“Aprendemos e vimos que nas casas mais antigas havia eira e beira, e quanto maior a estrutura na casa, maior a riqueza da família”, cita a discente, referindo-se aos casarios do entorno da rua.

Outro lugar marcante para Alana na visitação foi o Forte Jesus, Maria e José. Localizada à margem esquerda do Rio Jacuí, no Alto da Fortaleza, a estrutura teve importante papel na história estadual. Foi de onde indígenas resistiram bravamente às invasões de espanhóis e portugueses e posteriormente serviu de base militar.

A última parada das turmas foi na Gruta do Índio, em Santa Cruz do Sul. Uma paleotoca, um abrigo subterrâneo cavado por preguiças gigantes. Elas existiam até 10 mil anos atrás, com pesos a partir de 800 kg.

“Voltamos da viagem com muito conhecimento”, afirma Alana. Para o professor Diego, é uma satisfação ver o quanto unir teoria e prática fortaleceu o aprendizado dos estudantes. “Tenho a plena certeza de que terão o entendimento disso durante muitos anos”, estima o docente.





 

 

 

 

 

 

 

 

 

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